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  • terça-feira, 4 de janeiro de 2011

    Naquele lugar nobre

    Era um inverno do qual me deixava preguiçosa, um tanto delicada e intuitiva. Na espera de algo pra fazer, mais que fosse do meu gosto e que eu fosse me sentir bem, como o dia estava nublado, pensei... nada melhor que tomar um chá, bem quentinho e gostoso. A casa onde eu me encontrava era enorme, tinham bastante empregados, eu estava lá por um tempo estimado, mas eu me sentia confortável, afinal era a casa dos meus tios e primos que me receberam muito bem, ali eu iria passar meses, então eu tinha que me acostumar. Me arrumei na lentidão de sempre, cada detalhe era muito importante, os tios gostavam de esbanjar vaidade pelos cantos e eu era a moça da familia, precisava necessariamente saber me comportar. Após tanta empolgação na escolha da roupa, eu desci as escadas e corri pra sala de refeição, onde encontrei  minha tia sentada á espera de um café, ela que de tão pomposa, se afundava nas mangas bufantes com uma estampa meio desbotada, dizendo:

    __ Isso são horas de uma moça acordar?
    __Claro tia, a senhora deveria saber que a beleza dura mais enquanto ela descança.
    Tomando o seu café, me olhou com os olhos franzidos e se calou até o término do mesmo. Eu pedi o meu chá e me sentei quieta. Minha mãe falou pra eu não levar as piadinhas muito a sério, muito menos os regulamentes bruscos que eles tinham, eles viviam uma realidade muito diferente da minha, mas que era pra eu aproveitar, já que eu estava lá pra engressar nos meus estudos e dar continuidade nos meus sonhos. A minha faculdade era perto da casa dos meus tios, isso é o que justifica a minha moradia naquela mansão, eu iria viver uma rotina naquele lugar nobre. Depois do meu chá eu prefiri retornar ao meu quarto, que eu me acomodei maravilhosamente bem, liguei para os meus pais pra saber notícia deles, a minha distância e a minha saudade irião continuar permanentes por algum tempo, então eu deveria achar meios mais viáveis de acabar com um terço delas, fiquei pensando no tempo que eu iria passar longe dos meus pais e no meio desses pensamentos as lágrimas insistiam em rolar, o que me deixava completamente mal, meus tios me tratavam bem, era do jeito deles, que era um jeito muito diferente, mais era algo suportável e até que agradável, mais a minha familia e minha casa eram minhas prioridades, eu tinha que terminar meus estudos para eu regressar a minha casa, isso eu não tinha como abrir mão, por isso eu me sentia tensa diariamente. Após uma contusão de momentos presenciados, eu me deitei pra espera um novo dia, aliás... ali eu sabia que iria ter que esperar todos os dias, novos dias, com muita ansiedade, até o meu regresso final.

    [para o bloínquês]

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