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  • sábado, 20 de agosto de 2011

    Só foi uma fase

    Não sou de virar as costas pro mundo e chorar sozinha, talvez eu tenha ficado sozinha porque senti que o mundo deu as costas pra mim, só que se for ver bem isto é um grande drama da minha parte e eu sinceramente não tenho mais tempo pra isso.
    Fiquei bajulando os sentimentos dos outros, tentei resolver problemas que nunca foram meus, e acabei percebendo que teria me deixado de lado. Não me sinto sozinha, nem mesmo quando estou sozinha, pego um monte de folhas e passo o tempo escrevendo algumas bobeiras, textos que depois de muito tempo eu leio e acho o máximo ou textos que ficam ruins e vão pro lixo, ou então eu ligo o meu computador e fico fazendo gracinhas nas paginas da Internet que são na verdade grandes refúgios. Tem vezes que não tem absolutamente nada pra fazer, então enfio meu carão na geladeira e me acabo, claro que eu me contenho, estou tendo até uma neurose com alimentos gordurosos, mais não largo meu chocolate por nada, nem que seja de quinze em quinze dias, eu nunca fui de ficar fazendo dietas mesmo.
    Falando de problemas, não vou me deixar abater por problemas fúteis, ou aqueles que perturbam esta fase adolescente, acredito que eu preciso levantar a cabeça e seguir em frente, deixar pra chorar quando realmente for necessário. Eu já desperdicei muitas lágrimas, muitas foram de amores despedaçados, algumas briguinhas passageiras ou algo que tenha mexido com meu emocional, eu realmente sempre fui muito sentimental, a ponto de me trancar num quarto e passar o dia inteiro ouvindo musicas lentas que me faziam chorar, só pelo fato delas serem lentas, isso é realmente doentio.
    Posso dizer que hoje eu prefiro sair, sorrir e tirar fotos, nada mais me abala tanto quanto antes e vejo como se fosse mesmo uma fase passageira. É verdade, já ouvi dizer que nos seus quinze anos tudo te revolta, até mesmo aquele sonoro "não" da sua mãe, mais sei que mesmo depois de um ano dos meus quinze, algumas coisas mudaram, menos ficar com um pouquinho de raiva do "não" da minha mãe, porém, mesmo assim, até que estou sabendo lidar muito bem com isso, e nem foram muitas as vezes que recebi um "não", e NÃO estou sendo modesta.
    Só que tomei umas pancadas por conta da sensibilidade aflorada, o medo e a insegurança. Tudo o que eu passei eu simplesmente não mudaria nada, nem trocaria algo minuncioso, até porque, tudo que passei serviu de lição e agora eu pude escrever o que eu aprendi e que terei que aprender muito, mais, muito mais.

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