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  • domingo, 7 de novembro de 2010

    O amor, Depois do adeus Cap IV

                                     Capitulo I  Capitulo II  Capitulo III Cap IV                pulando e ficando nos meus 19 anos

    O telefone foi persistente, junto comigo, chamou e chamou, até que a Clara atendeu

    __ Clara, você não vai sozinha pro show, eu tive uma idéia.
    __Nem vem Rafa, outra não.
    __Vou dizer a minha mae que você quebrou a perna e sua mãe teve que viajar, até porque ela sempre viaja, e vou ter que dormir ai.
    Pensei nisso porque eu sabia que minha mãe nao poderia saber se eu estava mentindo, minha mãe não vai lá e nem a Clara com a perna quebrada poderia ir la em casa, minha mãe não fala com a mãe dela, então era a desculpa perfeita.

    Muitos anos depois 

    A Rafaela cresceu, a ultima mentirinha dela foi descoberta, mas não deu em nada. Rafaela tem 19 anos, uma moça independente, astuta, madura e o único problema é que Rafaela está solteira e isso será a parte dolorosa pra ela, já que sua adolescencia foi um pouco conturbada por causa do pai e o desemprego que os levou a falência até descobrirem Rafaela e levarem ela para o ramo da publicidade, que ajudou a familia a se restruturar e também a promoção que a mãe ganhou na empresa onde trabalhava. Ha... Rafaela, depois do término com o Caio, nunca mais o viu, até agora...

    Cap IV

    Todos os dias Rafaela ia ao trabalho, tinha seu apartamento que por sinal era um fofo, seus pai estavam separados, mas Rafaela ainda tinha contato bem próximo com a mãe, em compensação o pai estava no Sul, casado com outra mulher e mais dois filhos, sem mais contatos com o pai da Rafa, vamos ao assunto, ela tinha seu carro e trabalhava em uma cidade diferente da que habitava, demorava a mais ou menos 20 a 25 minutos para chegar, no trabalho ela tinha amigos, poucos mais que sempre saiam com ela.

    O amor depois do adeus:

    Precisei ouvir uma voz serene hoje, eu precisava realmente de um elogio ou algo que me levantasse o astral, fiquei dependendo do mundo por tanto tempo e agora me toquei que eu posso fazer tudo sozinha, posso ser o meu proprio e único centro, e isso me torna alguém um tanto independente. Agora com meu curso de ingles completo eu vou trocar de empresa, meu salário vai aumentar, meus amigos de trabalho mudarão e o meu chefe também, mesmo com todas as diferenças eu vou conseguir me controlar e aceitar. Fui para a nova agencia depois de ter dado o meu proprio discurso para mim mesma, na frente do meu espelho gigante que agora era só meu, eu não morava mais com os meus pais, talvez isso me abalasse as vezes, eu precisava de alguém, mais eu ainda tinha a Clara, mesmo ela estando longe, ela ainda era minha, minha amiga.
    O carro estava me esperando, e fui treinando meu discurso de apresentação, até porque eu não sabia como seria a empresa, já tinha uma noção, mais nada certo, a empresa era mais longe porém mais inovada, tecnologias em cheio e seria uma oportunidade de conhecer novas pessoas. Ao chegar a empresa, entrei com muita cautela e medo, fui andando, dei bom dia pra recepcionista, que foi muito simpática, até que dei de cara com um cara que dizia ser meu chefe, ele sorria e me comprimentava, mas adivinha o nome dele... isso mesmo, Caio, mas não parecia o Caio não, era um Caio, não o meu ex-Caio. Eu comprimentei ele, e falei "eu sou a nova publicitaria, prazer, Rafaela" Como eu não tinha mudado nada desde a minha adolescencia, se fosse o Caio meu ex de anos, ele teria reconhecido, claro.

    __Rafaela, que coincidencia, lembra de mim não é?
    fiquei absmada, assim como vocês, parece coisa de novela, que depois de muito tempo de namoro eles se distanciam e depois de anos se veem, e aonde? Na empresa nova que a menina foi promovida, e pra variar ele é o chefe, que coisa, nao? Mais fiquei pasma, até porque o Caio sempre quis ser engenheiro, que rumo diferente que tomou a vida dele, eu nem acreditei, ele tinha ficado tão forte e tão bonito, não parecia o mesmo que eu havia conhecido a uns 5 anos atrás, eu quase pedi a receita que ele tinha usado pra aquela mudança drástica. Mas pra não fazer isso, eu fui só fofa.
    __ Nossa, claro que lembro, você ta tão...tão (gaguegei) diferente.
    diferente pra não dizer, lindo, educado, forte e quer dar uma saidinha comigo? Lógico que eu não ia falar isso, eu só pensei.
    __ (risos) Pois é Rafa, as pessoas mudam, mas vamos entrando que eu vou te mostrar a empresa.
    Tá essa eu engoli, depois do "as pessoas mudam" ele poderia dizer, "mas você, bonita como sempre", mais ele não falou, tudo bem, eu entendo, de repente ele estava super timido. Caio foi mostrando a empresa calmamente, me apresentou aos funcionário, e cheguei na minha tão esperada sala, onde eu ia esticar minhas pernocas em cima da mesa, até entrar na sala e ver que eu iria dividi-la com uma mulher que tinha cara de cobra, uma mulher estranha que disse "essa é a que vai dividir este cubiculo comigo?", ela não precisava dizer mais nada pra me deixar sem graça e querer sumir, mas respirei fundo, contei até dez e agradeci ao Caio pela gentileza de mostrar-me tudo.

    (continua...)

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